Guia Erês (Crianças)
A Pura Energia da Infância
Os Erês são entidades espirituais que se manifestam com a energia e a inocência das crianças. São considerados mensageiros, trazendo alegria, pureza, leveza e a capacidade de nos reconectar com a nossa própria criança interior. Atuam como intermediários entre os seres humanos e os guias espirituais superiores, oferecendo sabedoria de forma descontraída e brincalhona, além de auxílio em diversas questões, sempre com muita caridade e amor.
A saudação comum aos Erês é “Salve as Crianças!” ou “Salve os Erês!”, e também “Bejiróó! Oni Beijada!”, que significa “Ele é dois!”, uma referência aos santos gêmeos Cosme e Damião, com os quais são sincretizados em algumas vertentes.
Guia de Erês na Umbanda
Na Umbanda, os Erês são vistos como espíritos infantis que já faleceram e retornam para praticar o bem e a caridade. São uma linha de trabalho fundamental, trazendo a energia da renovação e da pureza.
As guias de Erês na Umbanda geralmente refletem essa leveza e alegria.
Predominam as cores vibrantes e alegres, como o rosa e o azul claro, que são as cores tradicionais de Cosme e Damião/Ibejis.
* Função: Além de serem um adorno e um símbolo de fé, as guias de Erês na Umbanda servem como fio de proteção para quem as usa, atraindo energias positivas e auxiliando na conexão com essas entidades.
No Candomblé, a concepção de Erês é um pouco diferente da Umbanda, embora compartilhem a essência da energia infantil. Os Erês, ou Ibejis, são divindades gêmeas, filhas de Oxum e Xangô (em algumas nações, podem ser filhos de Iemanjá e Oxalá, por exemplo), e representam a alegria, a dualidade, a prosperidade e a fertilidade. Não são necessariamente espíritos desencarnados que retornam, mas sim aspectos divinos que se manifestam com a energia da infância.
As guias de Erês/Ibejis no Candomblé também possuem características distintas:
* Cores: As cores predominantes são o azul e o rosa, mas de forma mais direta, representando os Orixás associados. As cores podem ser combinadas ou usadas em sequências específicas, conforme a tradição de cada casa.
* Materiais: Utilizam-se principalmente miçangas de vidro, mas com um foco maior na qualidade e no significado das contas. Podem apresentar menos elementos lúdicos e mais contas que representem a ancestralidade e a divindade dos Ibejis.
* Elementos: As guias podem ter firmas (contas maiores que encerram a guia) ou pingentes mais discretos, muitas vezes remetendo aos Orixás pais dos Ibejis. O foco é na representação da dualidade e da energia da divindade.
* Função: No Candomblé, a guia é um fio de contas ritualístico, parte integrante da vestimenta do iniciado, que o conecta diretamente com os seus Orixás e suas energias. A guia de Ibeji é um símbolo da pureza e da força vital que essas divindades representam.
Diferenças Sutis na Prática para o Mocho Roxo
Para o Mocho Roxo, é importante considerar essas nuances:
* Sincretismo: Enquanto na Umbanda o sincretismo com Cosme e Damião é muito forte, no Candomblé a reverência aos Ibejis é mais direta como divindades africanas, embora o dia 27 de setembro seja celebrado por ambas.
* Estilo: As guias de Umbanda tendem a ser mais “brincalhonas” e coloridas, com elementos que remetem diretamente ao universo infantil. Já as guias de Candomblé, embora ainda alegres, podem ter um aspecto mais “clássico” e menos focado em elementos lúdicos, priorizando a combinação das cores dos Orixás.
Ao oferecer as guias de Erês, destacamos a alegria, a proteção e a pureza que essas entidades trazem. Imagine a energia dessas guias no Mocho Roxo, conectando pessoas com a leveza e a esperança que os Erês tão generosamente oferecem! Compre já a sua Guia tão respeitosamente feita a pensar em si.
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